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15 milhões de empregos a menos na Inglaterra

Executivo do Banco da Inglaterra alerta para a necessidade de debates

Carlos Teixeira
Analista de tendências

Nos próximos anos, 15 milhões de empregos serão eliminados na Inglaterra, graças à substituição de mão de obra humana por robôs. A previsão foi apresentada por Mark Carney, dirigente do Banco da Inglaterra, em um alerta sobre o impacto dos avanços tecnológicos, incluindo robôs, sobre a sociedade.

Em uma palestra realizada em dezembro, na Universidade John Moores, de Liverpool, Carney recomendou aos decisores políticos que abordem as causas do processo que leva as pessoas a se desiludirem com a globalização. Para o executivo, “os economistas não têm sido francos sobre os conflitos de distribuição decorrentes das rápidas mudanças na tecnologia e globalização. Os indicadores mostram o cenário global, mas deixa pouco evidentes as questões internas decorrentes das inovações.

Uma das causas das distorções, afirmou, é a revolução tecnológica, que está perturbando a própria natureza do trabalho, assim como a revolução industrial no século XIX. “Como meu colega Andrew Haldane [economista-chefe do Banco da Inglaterra] explicou, até 15 milhões de empregos atuais na Grã-Bretanha podem ser automatizados ao longo do tempo”.

Carney alertou que, embora os avanços tecnológicos, incluindo os trabalhadores robóticos, possam ser benéficos, há um atraso de tempo antes de os sistemas se apanharem e muitas vezes são os menos favorecidos na sociedade que sofrem. “O desafio fundamental é que, ao lado de seus grandes benefícios, toda revolução tecnológica destrói impiedosamente os empregos e os meios de subsistência – e, portanto, as identidades – muito antes de surgirem novos”.

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